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Trabalhos de Amor Perdidos, de William Shakespeare - Resenha

  • Foto do escritor: Samantha Santos
    Samantha Santos
  • 29 de jul. de 2021
  • 2 min de leitura

"Esse é o estilo do coração flechado, que faz da carne uma divindade." Trecho do livro de Shakespeare.



Eu sempre ouvir falar que Shakespeare era um grande autor, eu particularmente, tinha um medo tão grande de não gostar de ninguém de seus livros, até que um colega me disse que isso seria impossível isso acontecer. Pois bem, realmente é, eu simplesmente amei. Devo confessar que esperava uma leitura diferente do que eu encontrei, mas dando uma olhada mais na sua história eu pude perceber, que tinha um olhar diferente do que era a verdadeira escrita de Shakespeare.


Antes de eu falar sobre o livro, vou contar como eu julgava ser a escrita de William Shakespeare: bem sendo um dramaturgo barroco das tragédias grandiosas e das comédias amargas, nas quais eu tinhas mais conhecimento as tragédias grandiosas, como Hamlet e Romeu e Julieta. Eu sempre imaginava que os diálogos seriam algo mais difícil de se compreender, não minto, por ser do século 16.


Quando comecei a pesquisar mais sobre a vida desse grande gênio, antes mesmo de começar a ler o livro ( já é um costume que eu tenho), pude perceber que não é bem como eu imaginava.


William Shakespeare era um dramaturgo popular, isso mesmo, no começo de sua carreira ele escrevia as suas peças para serem encenadas a céu aberto, na rua mesmo, não em grande teatro. Depois de um tempo, é claro, e com a fama que a sua companhia de teatro foi tendo eles tiveram o próprio teatro. Então podemos dizer que ele era dramaturgo do povo? Isso eu já não posso dizer, não sou uma grande especialista.


A comédia "Trabalhos de Amor Perdido" (Love’s Labour’s Lost, 1595). Conta a história de um Rei e seus três lordes que decidiram por um três anos se privarem totalmente dos prazeres carnais, e se dedicarem somente aos estudos da filosofia e do autoconhecimento humano. Porém, eles não contavam que a Princesa da França e as suas três damas de companhia estariam chegando ao castelo, e a partir daí é história.


Pela terra em que pisamos, ela não é espírito, mas é carne. Aí você se engana, amigo.

Com um humor bem ácido, que é uma das grandes características de Shakespeare. Um texto fácil de se entender, que fala muito da forma como o amor pode ser interpretado, ou mesmo da forma em que você o demonstra. Com muita, mais muita poesia, deixando os diálogos bem poéticos e românticos, ao mesmo tempo que são cômicos, ocasionando uma divertida história. E esse tipo de texto é um dos grandes fortes de Shakespeare.


Sendo essa a minha primeira leitura de William Shakespeare ( e uma grande primeira leitura), posso dizer que estou ansiosa para as seguintes leituras desse autor tão importante e maravilhoso para a literatura mundial.




Autor: William Shakespeare

Editora: LePM

Páginas: 138






 
 
 

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