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Resenha: Teresa Filósofa

  • Foto do escritor: Samantha Santos
    Samantha Santos
  • 22 de abr.
  • 1 min de leitura

Muito mais que um livro erôtico, um livro que embarca da história do mundo


Teresa Filósofa, um dos livros que mais me surpreende até hoje, não pela capa totalmente peculiar e nem por ser um grande clássico do Marquês D'argens, autor de grandes clássicos eróticos, mas sim, pelo seu conteúdo muito dele filósofo e crítico da sociedade do século XVIII. 


Quando pensamos em um livro erótico, o que nos vem à cabeça em primeiro lugar é a descrição de cenas de sexo sem fim, até mesmo algo mais violento, dependendo do intuito da história. Como é um livro de 1748, é um dos primeiros livros eróticos publicados e nos surpreende com sua ousadia. Aí que mora o perigo: não se deve julgar um livro pela capa, e Teresa Filósofa é a prova disso. 


O livro aborda temas muito mais filosóficos do que eróticos. Mesmo tendo uma infância que podemos considerar normal, mas com 11 anos, Teresa foi para um convento, pois a sua mãe não entendia alguns “modos” que a sua menina tinha. No entanto, durante o convento foi se abrindo um mundo de descobertas sobre si e sobre a sexualidade. Sendo um livro erótico escrito no século XVIII, ainda tem coisas que estão fora da rota e totalmente inadmissíveis de acontecer com uma adolescente. 


O autor, Jean-Baptiste de Boyer, que usou o codinome de Marquês D'argens para escrever as suas obras, retrata em “Teresa Filósofa” muito mais que o erotismo. Trazendo um olhar crítico, principalmente a igreja e a sociedade burguesa, onde esconde a perversidade por trás da aparência respeitável dos padres e da elite. 


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