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Resenha: O Amor não é Óbvio - Elayne Baeta

  • Foto do escritor: Samantha Santos
    Samantha Santos
  • 23 de jul.
  • 2 min de leitura

O Amor nunca foi Óbvio, mas aqui vemos que ele pode ser muito mais com a escrita simples e calma da escritora brasileira Elayne Baeta


Sabemos que o amor pode não ser tão certeiro como gostaríamos que fosse, além disso quando uma pessoa nova aparece na nossa vida e nos faz questionar tudo o que acreditamos saber sobre si próprio. É por isso que Íris Pêssego começa a viver quando conhece mais a fundo Édra Norr, nova namorada da garota mais popular da escola, Camilla Dourado, e ex-namorada do seu crush Cadu. 


Quando Camilla e Édra atravessam o corredor das escolas abraçadas e de romance no ar, todos se questionam: o que aconteceu com o casal perfeito? Por que Camilla agora está com essa menina? Mas na cabeça de Íris, a única coisa que passa é que chegou o seu momento ideal para se aproximar do garoto mais legal de São Pratique, Cadu. Antes disso, ela precisa usar Édra para ser seu “experimento” e entender quem é essa garota com quem Camilla está se relacionando. 


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Ela fica um tanto obsessiva pela Édra? Sim! E é super normal uma menina “heterossexual” ficar obsessiva por uma garota lésbica? Não, porém, é algo que ela irá descobrir com o tempo, quando o destino jogar um trabalho de literatura onde ambas serão duplas, coisa mais clichê impossível. Nessa caminhada, íris vai conhecer Édra mais afundo e, ao mesmo tempo, vai se descobrir e sentir um amor que não é nada óbvio perto da realidade dela.


Dito isso, o livro foi escrito pela escritora baiana, Elayne Baeta, sendo publicado primeiro no Wattpad e, no ano de 2019, sendo publicado pela editora Galera. A princípio, a história parece se passar no Brasil, mas conforme se lê, acredito que a escritora quis escrever uma cidade fictícia, porque os nomes dos estabelecimentos no livro não batem muito com algo nacional ou com algo regional. Principalmente pelo fato delas terem 17 anos e dirigir, algo que no Brasil só é possível legalmente ao completar 18 anos. 


O livro tem todo o clichê tradicional de romance, principalmente o da descoberta da sexualidade, que é comum entre os livros LGBTQIAPN+. Como Íris se descobre lésbica foi um tanto… cômico. Senti que demorou um pouco para as personagens principais terem algo, deixando a impressão de que o final ficou um pouco corrido. 


Alguns personagens não foram tão trabalhados e faltou mais profundidade, sinto também que certos ciclos não foram devidamente encerrados. Mas é um livro que tem uma narrativa fácil de se ler e a história foca nos dramas adolescentes dessas duas garotas que estão se encontrando durante as suas fases de descoberta.


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